quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Hoje eu Quis ser... Mestre cuca!


Tem dias que me dá uns bugs e eu penso que mudei de profissão. Eu já quis ser pintora, mestre cuca, turista, escritora, motorista de fórmula 1 (mesmo sem saber dirigir), cineasta...

Deixa eu explicar. Eu fiquei empolgada e fiz dois bolos e duas tortas em uma única semana. Na verdade, eu tentei...

SEGUNDA-FEIRA: “Acho que vou fazer um bolo!”
Prepara os ingredientes, liga o forno, unta a forma, faz a massa do bolo, põe pra assar.
Resultado: O bolo de cenoura ficou ótimo (ou ninguém teve coragem de falar, rsrsr)
Agora acho que vou fazer uma torta! 
Eles pensam: "Nossa, você está inspirada!" (Quem me dera!)

Prepara os ingredientes de novo, unta a forma, faz a massa da torta, acrescenta o palmito, põe pra assar.
Resultado: Uma torta horrível de palmito! Não, a culpa não foi do pobre palmito. Eu que não fiz o recheio direito, então a torta ficou muito sem graça.



QUARTA-FEIRA: Sou brasileira e não desisto nunca! Cozinha, I’m back!

Dessa vez, eu tive ajuda de uma querida amiga, a pequena Maria.   
De novo...prepara os ingredientes, liga o forno, unta a forma, faz a massa do bolo, põe pra assar.
Resultado: o bolo de côco nem esfriou direito, acabou rapidinho. Teve gente que nem comeu (minha mãe e minha irmã).

Eu resolvi tentar fazer a torta de novo. (Será que dessa vez ela consegue?)
Prepara os ingredientes de novo, refolga o frango, unta a forma, desfia o frango, acrescenta o palmito, faz a massa da torta, põe pra assar. Pra não correr o risco de ficar sem graça, eu fiz o recheio de frango com palmito
Resultado:Eu sei temperar e refolgar o frango (ainda nao descobri a diferença entre as duas coisas), então o recheio ficou bom. (aeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!)  

- Ah, por que você só fez uma?
- Sim, vcs não acham que dá trabalho?
(mas lá no fundo eu pensei: “Graças a Deus que eu não queimei nem esqueci de por sal!”)


PS: O bolo era de caixinha!
PS2: A torta não era de caixinha!


terça-feira, 19 de outubro de 2010

Histórias e Estórias

Normalmente, quando acontece algum fato em minha vida sem graça, chato ou entediante, eu crio uma historinha pra deixar mais interessante. 

Não, eu não minto. Vocês irão perceber isso porque as estórias que eu crio são meio absurdas. Não sei se vocês vão achar engraçadas e vão entender todas elas, porque eu costumo viajar muito na maionese, no catchup, só não na mostarda...ah sim, tbm já viajei no molho verde (uma vez, quando estava em santarém)...

Costumo fazer isso principalmente se eu estiver sendo apoiada por alguém nos meus momentos de doidice. Então, se você quiser, também pode contribuir....(Momento Bom Dia & Cia e TV Globinho)... envie pra gente sua história. Ela poderá aparecer aqui no programa, ops, no blog. O endereço está aqui em baixo na telinha.

                                              http://jadesenheiumcarneiro.blogspot.com/

Mudando de assunto.

Eu sempre quis saber a diferença entre as palavras HISTÓRIA e ESTÓRIA. Agora que descobri, quero compartilhar com vcs. Aqui no blog, farei a distinção entre os dois termos só pra deixar claro quando eu estiver narrando um conto ou quando estiver aumentando um ponto.

Estória: exposição romanceada de fatos imaginários, narrativas, contos, fábulas;
História: para dados históricos, que se baseiam em documentos ou testemunhos. 

"O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa recomenda a grafia história, nos dois sentidos. E o dicionário de Caldas Aulete refere-se à forma estória apenas um aportuguesamento da de sua equivalente em inglês". 
Fonte: INTERVOX http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/duv-d-f.htm

PS: Não faço idéia de quem é Caldas Aulete!

Melodia magnética

Hoje fiz uma ressonância magnética.

Passei 20 minutos deitada, imóvel enquanto ouvia uma maravilhosa melodia. 

Tentem imaginar a música formada pelo som de um motor de barquinho pôpôpô com um monte de metralhadoras. Lindo!

Ok. O som era horrível e foi um tédio ficar olhando para a lâmpada durante esse tempo todos poder se mexer, com dor nos dois joelhos, suplicando para que o médico entrasse logo naquela sala e acabasse com aquele barulho terrível. 

Espero que valha a pena. Preciso muito descobrir qual é o problema com meus joelhos. Já me disseram que era reumatismo, artrite, artrose e já tomei remédio pra tudo isso. O problema é que ninguém sabe  qual é o meu problema. Isso é um problema muito problemático!

O último médico que me consultou falou que pode ser problema (de novo!) nos ligamento do joelho. Não sei o que significa, mas ele falou que tem tratamento fisioterápico. Foi ele quem me passou o exame de ressonância. Espero que dessa vez ele descubra o que eu tenho.

Pra não terminar de modo problemático esse fato, criei uma outra versão pra história.


Hoje eu fiz MP atravessar um portal interdimensional. Fiz isso pelo bem dela.
Deixe-me explicar a situação. Desde criança, MP sempre me ajudou a ser uma pessoa feliz e normal. Mas agora que estamos ficando mais velhas ela já não é mais a mesma. Ela não me obedece mais, só vive reclamando de dor. Só quer ficar deitada. Acho que está com depressão! Depois de consultar um médico, resolvi que deveria fazer MP atravessar o portal a fim de auto descobrir-se.

MP foi levada à outra dimensão através de um portal que abriram. MP viajou pelo Rio Amazonas deu uma voltinha no Rio de Janeiro, mas acabou voltando para mim. Ela atravessou o Rio Amazonas em um barquinho pôpôpô, mas logo se cansou da viagem. MP resolveu conhecer mais alguns lugares. Quando chegou ao Rio de Janeiro, infelizmente a polícia estava trocando tiros com bandidos. Mesmo assim, ela quis ficar um pouquinho por lá. 

Foi então quando ela percebeu que não existe melhor lugar pra ela ficar do que junto comigo. Aí ela voltou pra mim.

PS 1: MP = minha perna
PS 2: Portal interdimensional = máquina de ressonância
PS 3: Tá, eu sei que é ridículo... mas fazer o quê...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Fotografias da universidade

Hoje encontrei uma galera da facul e bateu uma saudade de assistir aula. Não, isso não é um post de gente nerd. Eu senti falta das histórias em quadrinhos inventadas pela Rafa, Letícia e a Bárbara durante a aula; de com todo mundo olhava para o professor ou algum aluno "doente" com aquela cara de "o que que esse doido tá falando!" quando alguém falava sobre a semiótica, agulha hipodérmica, estudos culturais... (é claro que eu aprendi todas essa teorias da comunicação e uso elas em tudo o que faço! Lógico!)


 Confesso que não sinto a mínima falta dos textos super complicados, mas sempre achei um barato aqueles debates que nunca chegavam a lugar algum.

Sinto falta do lanche com a galera depois da aula. A gente sempre procurava o lanche com melhor relação custo-beneficio: lanche gostoso + barato = sorriso no rosto!

A vantagem de estudar com publicitários é que tudo se torna divertido. Primeira coisa: vc ganha um apelido muito louco. (o meu era gemea boa/má:, dependendia se minha irmã 'quase' gêmea estava por perto). O grupo que você anda também ganha um apelido (os legais, os ricos, os cajus e os... deixa pra lá). As festinhas são sempre muito animadas. E quando você acha que todos os seus esforços para chegar à universidade não valeram a a pena (acordar cedo, pegar o ônibus cheio e mesmo assim chegar atrasado ou descobrir que o professor não foi), aparece alguém pra soltar 'aquela pérola' que você deixou escapar durante a aula anterior ou na aula que você acabou de assistir. Ver o pessoal imitando os professores é outra coisa que não tem preço!

A gente aprende a compartilhar quando faz publicidade e não tem como não perder a timidez. Quando eu chego num lugar que não conheço ninguém, eu fico quietinha. Foi o que aconteceu quando comecei a estudar na UFPA. Nunca esqueço a cara do pessoal quando apresentei o primeiro trabalho. Acho que eles pensavam que eu era muda! Hoje,eu já tenho que me controlar pra não falar muita besteira quando estou com eles. É, a gente aprende a compartilhar...o lanche, as experiências, as frustrações e as mancadas (principalmente as mancadas dos outros).

Enfim, essas e muitas outras cenas estão guardadas na memória e, por enquanto, ainda tenho como revê-las quando bate a saudade.

Coleguinhas de pp, vocês moram no meu tumtum!



PS: Para quem não conhece as gírias e malandragens dos publicitários da UFPA,  
PP = publicidade e propaganda (oohhh!)

PS 2: Viu como os publicitários são pessoas legais?!

Pronto, falei!

Resolvi falar.

Minha vontade de ter um blog é antiga, mas sempre achei que não tinha muita coisa pra falar.
Eu ficava pensando "já existe blog pra tudo, o que eu vou falar de novidade?".
Agora sei o que posso falar. Vou falar das coisas que são importantes pra mim  e das coisas que acho que podem tornar a vida mais leve e divertida!
Coisas cotidianas? Talvez. Não sou muito fã de rotina. Acredito que fazer algo diferente torna a vida mais legal (apesar de estar vivendo uma rotina mto chata por causa do tcc).

Por falar nisso, tô fazendo tcc. Confesso: pensei que seria mais dificil. Não é tão complicado. É chato! Depois explico essa história direito.

Voltando ao assunto. Quero colocar neste blog coisas que me fazem rir e me ajudam quando to meio pra baixo. Sou uma pessoa um pouco (só um poquinho) instável, então preparem-se tanto para posts otimistas como melancólicos. Acho que todo mundo é assim, só que tem gente que sabe esconder muito bem um dos lados.
Também vou colocar algumas coisas que meus queridos amigos da UFPA  e eu fizemos durante esses anos de universidade. Estou meio nostálgica!

Eu sei que o blog já deveria estar personalizado com o meu super carneiro, mas quando eu fui colocar o carneiro pra pastar aqui ele fugiu. O mato tá grande, então pensei "Ele vai ficar muito feliz se ficar aqui nesse blog!". Tirei ele da caixa, só que ele foi mais esperto que eu e acabou fugindo... se vocês virem ele por aí, me avisem. (Quem não entendeu a piada, procura no google 'pequeno príncipe')

É isso.

Ah sim. Quando vc ler meus posts, se puder, põe um comentário, nem que seja pra dizer "Sua doente! Eu não te entendi! Exclui logo esse blog!". Na verdade, se vc pensar em escrever isso, não comenta não, rsrsrs.

Beijos a todos